Vacinação: uma responsabilidade compartilhada

O tema da iniciativa deste ano Vacinação: uma responsabilidade compartilhada destaca a importância de que todos façam sua parte para apoiar a imunização, uma das intervenções de saúde pública mais importantes e efetivas.

“Todos tem una função a desempenhar na luta contra as enfermidades evitáveis mediante vacinação”, afirmou a Dra. Carissa F. Etienne, Diretora da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). “Os governos, ao financiar os programas nacionais de vacinação, ao organizar as atividades; os trabalhadores de saúde, ao deslocar-se aos cantos mais longínquos das Américas para vacinar pessoas de todas as idades, não nas cidades como também nas zonas rurais e fronteiriças e outras áreas de difícil acesso; e as famílias e comunidades, ao assegurar-se de que todos estejam em dia com suas vacinas”, disse a Dra. Etienne.

A Semana de Vacinação é o maior esforço internacional em matéria de Saúde nas Américas. Desde 2003, tem levado os benefícios das vacinas a mais de 411 milhões de pessoas de todas as idades, inclusive a mais de 140 milhões de crianças menores de cinco anos e a quase 139 milhões de idosos. O êxito da iniciativa foi uma fonte de inspiração para o lançamento em 2012 da Semana Mundial da Imunização, na qual mais de 180 países celebram este ano novamente ao redor do mundo.

“As Américas se orgulham de seus antecedentes de liderança na luta contra as doenças evitáveis mediante vacinação”, declarou a Dra. Etienne. “Fomos a primeira região do mundo em erradicar a varíola e a poliomielite e em eliminar o sarampo e a rubéola. A cooperação Pan-Americana tem sido fundamental para este progresso e continua sendo a chave para proteger os resultados que temos alcançado com esforço”. Foram programados uma série de atos para o lançamento da iniciativa durante o ano de 2013, entre eles:

• Um ato de lançamento regional no dia 24 de abril na zona de adjacência entre Belize e Guatemala;

• Outro ato de lançamento regional no dia 27 de abril em Porto Príncipe, Haiti, centrado na vacinação contra a cólera, e planos de introdução da vacina anti-rotavírus no Haiti ainda este ano;

• Atividades nacionais em Cuba, El Salvador, Honduras, Porto Rico, Panamá, Antígua e Barbuda, Ilhas Cayman e muitos outros países e territórios da América Latina e do Caribe;

• Celebrações binacionais nas zonas de fronteira de Honduras-Guatemala, Panamá-Costa Rica, Panamá-Colômbia e Guiana-Suriname.

Este ano, os países participantes administrarão vacinas contra várias doenças, entre elas, poliomielite, sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita, difteria, caxumba, da coqueluche, tétano neonatal, gripe, febre amarela, infecção por rotavírus, pneumonia bacteriana e infecção pelo papiloma vírus humano. Além disso, 18 países e territórios se propõem a realizar atividades suplementares como desparasitação, administração de suplementos de vitamina A, vigilância do crescimento, triagem do câncer, distribuição de filtros da água, medição do índice de massa corpórea e demonstrações do cuidado com os pés para pessoas diabéticas.

Em seus 11 anos de historia, a Semana da Vacinação nas Américas vem promovendo o acesso ampliado à imunização, em particular para os grupos vulneráveis e as comunidades remotas que não dispõem tradicionalmente de acesso aos serviços de saúde. A iniciativa também promove a comunicação e a cooperação entre os países e ajuda a manter a imunização em um lugar destacado nos programas regionais e nacionais de atividade política. “A Semana de Vacinação lembra a todos que não podemos ser indiferentes quando se tratar de vacinas. O fato de que têm feito desaparecer muitas doenças e afastar outras de nossos pensamentos não significa que as vacinas já não sejam necessárias”, afirmou a Diretora da OPAS/OMS. “É fundamental manter nossas taxas de imunização altas a fim de assegurar-nos de que nenhuma destas doenças reapareça”.

A Semana de Vacinação nas Américas reforça o Acordo para Estabelecer um Processo de Transição e medidas de Fomento da Confiança entre Belize e de Guatemala, apoiado pelo Secretariado Geral da Organização de Estados americanos (OEA).

 

Fonte: OPAS