A 76ª Assembleia Mundial de Saúde terminou no dia 28 de maio, com o presidente da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom, anunciando que um novo curso foi traçado para a organização. Todo o trabalho que for realizado daqui para frente pela OMS será, segundo ele, avaliado à luz da meta dos “três bilhões” do novo plano estratégico quinquenal da entidade. A meta visa atingir um bilhão de pessoas a mais se beneficiando da cobertura universal de saúde; um bilhão de pessoas a mais melhor protegidas em emergências de saúde; e um bilhão de pessoas a mais desfrutando de melhor saúde e bem-estar. “A saúde tem o poder de transformar a vida de um indivíduo, mas também tem o poder de transformar famílias, comunidades e nações”, disse aos delegados.
Tedros lembrou que as populações a quem a OMS serve são formadas por pessoas sem poder e pediu que as autoridades presentes na assembleia regressassem aos seus países, com a disposição renovada para trabalhar pela saúde de suas populações. Ele destacou ainda que as discussões travadas na assembleia só serão bem-sucedidas quando houver uma mudança real no campo. “O compromisso que testemunhei nesta semana me dá muita esperança e confiança de que, juntos, podemos promover a saúde, manter o mundo seguro e servir os que estão em situação de vulnerabilidade”, concluiu o diretor-geral da OMS.
No último dia da assembleia, os delegados chegaram a um acordo sobre resoluções vinculadas à nutrição materna, do bebê e da criança e à contenção do poliovírus. No dia anterior, concordaram com um plano estratégico global de cinco anos para melhorar a preparação e a resposta da saúde pública por meio da implementação do Regulamento Sanitário Internacional, saúde digital, picadas de cobras e atividade física.