“A equidade é o mote da Agenda 2030. O lema Ninguém deixado para trás é uma tradução clara do que é a equidade. Não basta pensar em políticas gerais, em indicadores de médias; é preciso pensar naqueles que de fato estão em condições mais vulneráveis”. A afirmação é do sanitarista Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 e ex-presidente da Fundação. Em setembro, o coordenador da iniciativa Brasil Saúde Amanhã abriu o seminário “Saúde, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável” e participou intensamente do evento, que discutiu a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e lançou olhares para o futuro do Brasil e do sistema de saúde. Ele moderou o painel “Perspectivas e Desafios da Agenda 2030”, com os também ex-presidentes da Fiocruz, Paulo Buss e Carlos Morel, e o pesquisador Josué Laguardia, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Nesta entrevista, Gadelha apresenta a Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 e discute os desafios atuais e futuros para a conquista dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “A Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 é um dos eixos centrais para as atividades de prospecção de futuro da Fiocruz, a exemplo da iniciativa Brasil Saúde Amanhã, que com seu horizonte móvel de 20 anos nos coloca além de 2030”, afirma. […]