Notícias

UNAIDS pede maior acesso a preservativos em dia mundial

No Dia Internacional do Preservativo, 13 de fevereiro, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) pediu que os países eliminem as barreiras que dificultam o acesso e o uso de preservativos. Os preservativos são um meio eficaz de prevenir o HIV e doenças sexualmente transmissíveis. Em 2015, ocorreram 2,1 milhões de novas infecções por HIV em todo o mundo. O aumento do acesso a preservativos é um elemento fundamental para reduzir novas infecções por HIV para menos de 500 mil até 2020 — um marco importante nos esforços para acabar com a epidemia de AIDS até 2030. […]

Financiamento Setorial

Crescimento da economia requer gasto público

“Todas as economias, quando crescem, aumentam o gasto público”. A análise é do o professor Carlos Pinkusfeld Bastos, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que participou do seminário Desenvolvimento, Espaço Fiscal e Financiamento Setorial, em dezembro de 2016, ao lado dos também economistas Daniel Conceição, da UFRJ, Sulamis Dain, das Faculdades de Campinas (FACAMP), e Pedro Rossi, da Universidade de Campinas (Unicamp). O encontro foi promovido pela rede Brasil Saúde Amanhã e pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE), que transcreveu a palestra de Bastos. […]

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Notícias

Elementos para o Planejamento Regional em Saúde

Como organizar a distribuição de equipamentos e procedimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pelo território brasileiro, considerando as tendências futuras na dinâmica de distribuição espacial da população? As complexidades que envolvem a questão estão em pauta na próxima segunda-feira, dia 20 de fevereiro, durante a reunião de difusão do projeto Brasil Saúde Amanhã, intitulada “Elementos para o Planejamento Regional em Saúde”. O evento será realizado no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), de 10h as 13h30, com transmissão on-line. […]

Entrevistas

Enfrentando a crise global da força de trabalho em saúde

Em 2030, a população mundial demandará 80 milhões de profissionais de saúde, enquanto 65 milhões estarão no mercado de trabalho. A estimativa, que reforça a análise da crise global da força de trabalho em saúde, identificada em 2006 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é resultado do estudo “Projeções globais do mercado de trabalho em saúde para 2030”, publicado recentemente no periódico internacional “Recursos Humanos para a Saúde”. Para o médico Mario Roberto Dal Poz, pesquisador do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e colaborador da rede Brasil Saúde Amanhã, mudar este cenário é possível. Dal Poz atuou por 15 anos como coordenador de Recursos Humanos em Saúde da OMS e, nesta entrevista, defende que o problema tem solução. “Em um cenário otimista, a reorganização do modelo de atenção à saúde pode gerar ganhos de produtividade capazes de reduzir substancialmente o déficit projetado para a força de trabalho. O maior desafio é direcionar investimentos para aumentar a produtividade: na gestão, na formação, no uso de tecnologias, no modelo de atenção”, afirma. […]

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Leituras Sugeridas

Planejamento e prospecção para a construção do futuro da América Latina e Caribe

Autores: Jorge Mattar, Luis Mauricio Cuervo González
Ano: 2016

“Planificación y prospectiva para la construcción de futuro en América Latina y el Caribe” reúne quatro trabalhos da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), publicados pelo Instituto Latinoamericano y del Caribe de Planificación Económica y Social (ILPES), entre 2013 e 2016. O objetivo do trabalho é mostrar a análise dos avanços recentes do planejamento e suas perspectivas de desenvolvimento na América Latina e Caribe.

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Leituras Sugeridas

Doenças Transmissíveis e Situação Socioeconômica no Brasil

Autoras: Leila Posenato Garcia e Gabriela Drummond Marques da Silva
Ano: 2016
O estudo “Doenças Transmissíveis e Situação Socioeconômica no Brasil: Análise Espacial” descreve a distribuição espacial das principais doenças relacionadas à pobreza no país: tuberculose, hanseníase, leishmaniose tegumentar, leishmaniose visceral e malária. De contribuição altamente relevante, mostra mapeamento de municípios que, simultaneamente, concentravam elevada ocorrência de novos casos de doenças relacionadas à pobreza e apresentavam piores indicadores socioeconômicos. Esse trabalho torna-se ferramenta importante para o direcionamento de ações focalizadas e custo-efetivas voltadas à prevenção e ao controle das doenças relacionadas à pobreza no Brasil.

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Leituras Sugeridas

Global Health Workforce Labor Market Projections for 2030

Autores: Jenny X. Liu, Yevgeniy Goryakin, Akiko Maeda, Tim Bruckner e Richard Scheffler
Ano: 2017
O estudo aponta que, até 2030, a força de trabalho global em saúde aumentará para 80 milhões de trabalhadores, o dobro do índice registrado em 2013, enquanto a oferta de profissionais de saúde deverá atingir a marca de 65 milhões no mesmo período, resultando em uma escassez mundial de 15 milhões de profissionais de saúde. O crescimento da demanda por profissionais de saúde será maior entre os países de renda média e alta, impulsionados pelo crescimento econômico pelo envelhecimento das populações. Os países mais pobres, por sua vez, enfrentarão um crescimento reduzido da procura e da oferta por esses profissionais, ambas em grau muito abaixo do considerado necessário para alcançar cobertura adequada dos serviços de saúde.

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Notícias

Contra as mudanças climáticas, América Latina busca “limpar” o setor de transportes

A região conta com 80% de população urbana e viveu, nos últimos seis anos, um quadro de desaceleração econômica que prejudicou os orçamentos locais e os investimentos em infraestrutura. Ainda assim, a criação de prioridades e soluções simples fez surgir novidades interessantes, como mostrado no recente evento Transformando o Transporte, em Washington, promovido pelo Banco Mundial e o World Resources Institute. […]

Notícias

Envelhecer não é um fardo

Como sustentar a Previdência Social no futuro se a população brasileira está envelhecendo? Essa pergunta, que está no centro do debate sobre a Reforma da Previdência, tem um aspecto que não está sendo levado em conta, como enfatizou à revista Radis o economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e especialista em mudanças demográficas, Frederico Melo: até o presente, no Brasil, o envelhecimento populacional foi impulsionado principalmente pela redução dos nascimentos de filhos por mulher e não pelo fato de que as pessoas estão vivendo por mais tempo. “Não há ligação automática entre o envelhecimento da população e a necessidade de reforma previdenciária”, explica. Segundo ele, o aumento da proporção de idosos no Brasil tem ocorrido por conta da redução da fecundidade, em razão da queda no ritmo de nascimentos. Com isso, como nascem menos crianças, cresce o número proporcional de idosos em relação aos extratos mais jovens. […]

Financiamento Setorial

Sulamis Dain: ‘Há um interesse constituído, cerceando decisões em favor do estado de bem-estar’

O desenvolvimento de políticas de longo prazo para a Saúde e para a Educação será inviabilizado pela Emenda Constitucional 55 (EC 55), por esta representar um engessamento – também de longo prazo – no orçamento federal e, portanto, nos investimentos para essas áreas. A análise é da professora Sulamis Dain, do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que participou, em dezembro de 2016, do seminário “Desenvolvimento, Espaço Fiscal e Financiamento Setorial”, realizado pela rede Brasil Saúde Amanhã, em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE/Fiocruz). Também participaram do evento os economistas Daniel Conceição e Carlos Pinkusfeld Bastos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Pedro Rossi, da Universidade de Campinas (Unicamp). Leia a transcrição da palestra de Sulamis Dain. […]