No mundo, oito pessoas detém o mesmo patrimônio que a metade mais pobre da população. Ao mesmo tempo, mais de 700 milhões de pessoas vivem com menos de US$ 1,90 por dia. No Brasil, a situação é pior: apenas seis pessoas possuem riqueza equivalente ao patrimônio dos 100 milhões de brasileiros mais pobres. E mais: os 5% mais ricos detém a mesma fatia de renda que os demais 95%. Nesse cenário de desigualdades, a Oxfam Brasil lança o relatório “A distância que nos une”.
Artigos Relacionados
Estudo aponta associação entre a precariedade das condições de vida e a tuberculose
O Centro de Referência Professor Hélio Fraga da Escola Nacional de Saúde Pública (CRPHF/Ensp/Fiocruz) promoveu uma sessão científica com o intuito de discutir a relação entre os determinantes sociais da saúde e a tuberculose. A atividade teve a participação do pesquisador colaborador do Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp/Ensp) e membro do Laboratório de Monitoramento Epidemiológico de Grandes Empreendimentos da escola (LabMep), Alexandre San Pedro Siqueira, que apresentou um estudo sobre a tuberculose como marcadora de iniquidade social em saúde. […]
Máquinas e robôs ameaçam acesso ao emprego
Qual a probabilidade de máquinas ou robôs substituírem trabalhadores humanos no Brasil? Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta uma estimativa de quais ocupações correm mais ou menos riscos no mercado de trabalho, levando em conta o crescente desenvolvimento das tecnologias. Segundo a pesquisa “Na era das máquinas, o emprego é de quem? Estimação da probabilidade de automação de ocupações no Brasil”, 35 milhões de trabalhadoresformais correm risco de perder seus empregos para a automação até 2050. […]
Políticas públicas para uma vida saudável
As Américas apresentam os maiores níveis de sobrepeso e obesidade do mundo e os níveis mais baixos de atividade física. Esses fatores aumentam o risco de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), principais causas de morte na região.
Para reverter essa tendência e salvar vidas, é necessário que todos os setores do governo — responsáveis por agricultura, comércio e desenvolvimento urbano —promovam políticas públicas coerentes que facilitem ambientes para que a opção saudável seja a mais fácil de se tomar. […]