FORÇA DE TRABALHO EM SAÚDE

O Brasil vai precisar de um milhão de médicos, 4,5 milhões de enfermeiros e cerca de 4 milhões de professores em 2040, conforme estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), publicado no jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira (18).

O estudo “Educação e Saúde: os setores do futuro?”, que faz uma estimativa das demandas de profissionais no setor social na América Latina, a região analisada necessitará de 10,3 milhões de professores, 2,4 milhões de médicos e 6,2 milhões de enfermeiros no final do período analisado. O resultado indica que o número de profissionais nessas áreas quase dobrará no período.

Dificuldade para automatizar as atividades profissionais, envelhecimento populacional e o potencial de aumento de matrículas no sistema educacional seriam algumas das razões, de acordo com o BID, para o crescimento dessas profissões.

Um terço dos professores e dois terços dos médicos da região que estarão ativos em 15 anos serão formados por pessoas que ainda não entraram no mercado de trabalho.

O estudo analisa, segundo a Folha de S. Paulo, a evolução do emprego de professores, médicos e enfermeiros durante as últimas quatro décadas na América Latina e o Caribe. O número de profissionais de educação e saúde quadruplicou em 40 anos e atualmente 11 milhões de pessoas trabalham como médicos, enfermeiros e professores na América Latina.

A diferença salarial em atividades de homens e mulheres ligadas à saúde e educação existe, mas é menor do que em outros setores, de acordo com o estudo. Nos países latino-americanos, mulheres com educação pós-secundária ainda ganham em média 28% menos que os homens. Por outro lado, em educação e saúde essa diferença é de aproximadamente 10%.

Outro dado importante é que as mulheres representam cerca de 75% da força de trabalho na saúde e educação.

 

Fonte: RETS/EPSJV/FIOCRUZ

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