Nesta terça-feira, 18 de outubro o escritório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, vão realizar um evento em celebração ao Dia Mundial da Alimentação.
A cada ano a FAO estabelece um tema a ser discutido em todo o mundo. Para este ano, a Organização chama a atenção para as mudanças necessárias diante dos impactos gerados pelas mudanças climáticas – “O clima está mudando. A alimentação e a agricultura também devem mudar”.
Nesta terça-feira, 18 de outubro o escritório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, vão realizar um evento em celebração ao Dia Mundial da Alimentação.
A cada ano a FAO estabelece um tema a ser discutido em todo o mundo. Para este ano, a Organização chama a atenção para as mudanças necessárias diante dos impactos gerados pelas mudanças climáticas – “O clima está mudando. A alimentação e a agricultura também devem mudar”.
O evento será realizado no Auditório Adalberto Serra, localizado no Campus do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) em Brasília e contará com a presença do ministro do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra; o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic; o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Maurício Lopes; o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará Filho; e outras autoridades.
Desafios
Um dos grandes problemas relacionado com as alterações do clima é a segurança alimentar. As pessoas mais pobres do mundo – muitas das quais são agricultores e pescadores – são as mais afetadas pelas altas temperaturas e o aumento da frequência de desastres naturais ligados as mudanças no clima.
Segundo o mais novo relatório da FAO – O Estado Mundial da Agricultura e Alimentação (SOFA 2016, na sigla em inglês), as três principais fontes de emissões de gases de efeito estufa da agricultura na América Latina e Caribe em 2014 foram a fermentação entérica – o gás produzido nos sistemas digestivos dos ruminantes – (58%), o estrume deixado nas pastagens (23%) e os fertilizantes sintéticos (6%).
O relatório ressalta que nos próximos anos haverá maior salinização e desertificação em áreas áridas do Brasil e do Chile. Os dados apontam também que a temperatura no país terá um aumento 1,0 a 3,5 graus célsius como uma variação do rendimento agrícola de 1,3 a 38,5%. Mais dados sobre o relatório serão informados durante o evento.
Perspectivas
Uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é acabar com a fome no mundo até 2030. Adotar medidas que garantam a sustentabilidade da produção de alimentos e a preservação dos recursos naturais é urgente e deve ser colocada na agenda principal de todos os governos.
Campanha
A programação do evento também inclui o lançamento da Campanha #SemDesperdício. A iniciativa da FAO, Embrapa e WWF Brasil pretende apresentar aos consumidores as consequências negativas do desperdício de alimentos para o meio ambiente, o orçamento familiar e a segurança alimentar.
ONU