O estudo foi realizado a partir de simulações dos impactos diretos e indiretos de variações dos quatro componentes da demanda final – exportações, consumo das famílias, formação bruta de capital fixo das famílias e das empresas e gastos do governo.
Artigos Relacionados
Agrotóxicos, terra e dinheiro: a discussão que vem antes da prateleira
O Brasil ocupa o primeiro lugar na lista de países que mais consomem agrotóxicos. O uso massivo desses produtos é explicado por uma economia que exporta commodities em grande escala, em especial a soja, e um modelo de agronegócio baseado em grandes extensões de terra produzindo poucas culturas. Em entrevista ao portal da Universidade de São Paulo, a geógrafa Larissa Mies Bombardi fala sobre a legislação que regula estes produtos no Brasil e defende uma agricultura sem agrotóxicos. […]
O risco das Parcerias Público-Privadas na Saúde
As Parcerias Público-Privadas (PPP) deverão desempenhar um papel cada vez mais relevante nos próximos anos, despontando como uma importante alternativa de financiamento de projetos e de infraestrutura no cenário de serviços públicos. Mas, para a Saúde Pública, as PPP nem sempre são uma boa alternativa, uma vez que pode haver distorção da agenda que define as necessidades da saúde, favorecendo os interesses das empresas. Essa é a posição adotada pelos pesquisadores da ENSP Vera Luiza da Costa e Silva, Silvana Rubano Barretto Turci, Ana Paula Natividade de Oliveira e Ana Paula Richter em artigo publicado pela revista Cadernos de Saúde Pública. Segundo o trabalho acadêmico, os órgãos públicos podem se beneficiar da colaboração com o setor privado em áreas em que há falta de especialização, tais como desenvolvimento de pesquisas e tecnologias, mesmo assim, os papéis de cada instituição devem ser bem definidos, para que não haja conflito de interesses. “Envolver-se com o setor privado, sem comprometer a integridade das ações governamentais, exige ampla discussão por parte dos atores da saúde pública, por motivos claros de conflito das visões e escopos entre corporações e saúde pública. Alia-se a isso a necessidade de abordagens multissetoriais, alta carga de investimentos financeiros das várias dimensões das políticas de controle de doenças mais prevalentes, sobretudo as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, alertam. […]
Perspectivas para o Brasil, a Economia e a Saúde
Os mitos da insustentabilidade da dívida pública brasileira, da contração fiscal expansionista, da insolvência do Estado e da “farra” do gasto público, entre outras falsas premissas econômicas que vigoram, hoje, no Brasil, foram descontruídos por especialistas de diferentes instituições, reunidos na última sexta-feira, 16 de dezembro, no seminário “Desenvolvimento, Espaço Fiscal e Financiamento Setorial”, promovido pela rede Brasil Saúde Amanhã em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE).